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Janeiro Branco

Janeiro Branco

Por Gabriela de Araujo Ribeiro – Psicóloga – CRP 12/19978

Vamos falar mais sobre o Janeiro Branco?

Desde 2014 a campanha de janeiro branco nos traz uma reflexão sobre a necessidade e as questões relacionadas ao cuidado com a saúde mental. O momento de finalização e início de ano é um momento delicado que abarca acontecimentos de todo ano. Este período de reflexão humana sobre os acontecimentos durante o ano, tanto em nossa vida privada, quanto em relação a toda sociedade, pode mexer com nossas questões emocionais. Para algumas pessoas, pode ser uma grande fonte de angústia e autocobrança com relação as metas frustradas, podendo gerar tristeza, irritabilidade ao pensar sobre os acontecimentos do ano.

Pensar e reformular as expectativas sociais impostas e principalmente a concepção do que significa todo período de final e início do ano, para questionar seus limites e o que cabe em sua vida. Ser compassivo com seus sentimentos e ter generosidade em se olhar é um passo de cuidado para seu ano. O Janeiro Branco tem um significado especial neste sentido, pois vem ao encontro da necessidade de cuidar dos atravessamentos sociais que este período do ano proporciona para a saúde mental.

A intenção do Janeiro Branco é promover um ambiente acolhedor em que as pessoas se sintam à vontade para expressar suas emoções e buscar apoio quando necessário. Em caso de sofrimento psíquico intenso, a procura por ajuda especializada é primordial, lidar com as emoções e buscar um profissional de saúde quando as estratégias utilizadas não estiverem sendo suficientes para sua estabilização emocional.

Dessa forma, dar a devida importância aos processos pessoais e autocuidado é um passo muito importante ao abarcar cuidado nesse momento e procurar suporte profissional caso verifique a necessidade de acompanhamento, não tenha receio. O combate ao preconceito relacionado ao cuidado com a saúde mental se torna essencial.

 

Referências

NICEF Brasil bit.ly/31h0EQv SEPN 510 Bloco A, 2º Andar, Brasília, Brasil.

CORRIGAN, P. W; WATSON, A. C. Compreender o impacto do estigma nas
pessoas com doença mental. World Psychiatry, 2002. Disponível em
https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC1489832/.

RUSSO, R. M. T. Terapia cognitiva comportamental nos transtornos de
ansiedade. E-book. Faculdade CENSUPEG, SC

ABRAHÃO, L. Janeiro Branco. Disponível em https://janeirobranco.com.br/.

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